Ao pé da montanha, adjacente à Igreja de Todas as Nações, está o Jardim Getsêmani (Gat-Shemanim – prensa de azeite em Hebraico), onde encontram-se as torres douradas da Igreja Russa Ortodoxa de Maria Madalena. Além do complexo de igrejas adjacentes ao Monte Scopus no lado norte, que inclui a Basílica do Coração Sagrado, a Basílica Eleona e o convento de Pater Noster, está talvez o mais conhecido vasto cemitério que está em frente à Jerusalém em toda a extensão de seus declives orientais.
Acredita-se ser este o lugar por onde Deus começará a redimir os mortos quando o Messias chegar, os Judeus sempre procuraram ser enterrados aqui. As mais famosas dessas sepulturas que se encontram ao pé da montanha, no resplendor dos muros da Cidade Velha, incluem a sepultura de Zacarias, as tumbas dos filhos de Hezir e Yad Absalão. Um pouco mais afastado, entre as 150.000 sepulturas no cemitério Judaico, pode-se encontrar os locais dos restos mortais do filósofo Judeu Nahmanides, o restaurador do idioma Hebraico Eliezer Ben-Yehuda, ex-Primeiro Ministro Menachem Begin, Chefe dos Rabinos Avraham Isaac Kook e Shlomo Goren, e do magnata da media Robert Maxwell.
Atualmente, a Municipalidade de Jerusalém, em conjunto com o Gabinete do Primeiro Ministro, estão iniciando um ambicioso projeto de renovação e de desenvolvimento para todo o local. O projeto de 100 milhões de shekels inclui a renovação de milhares de sepulturas destruídas durante a ocupação Jordaniana sobre Jerusalém Ocidental entre 1948 e 1967 e o desenvolvimento e manutenção das estradas, cercas e um centro de informação turístico. É esperado que o projeto tenha duração de 5 anos, em função da sensível natureza religiosa da área, que impede o uso de maquinário pesado.
fonte: cafetorah
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