Quinta da Vitória

segunda-feira, 22 de junho de 2015

A família sob ataque

Nas tendas dos justos há voz de júbilo e de salvação;
a destra do Senhor faz proezas.
 Salmo 118.15



A família brasileira está encurralada por crises medonhas. Há uma orquestração perversa contra essa instituição divina, com o propósito de solapar seus alicerces e descontruir seus valores. Abordaremos
quatro forças poderosas que se voltam contra a família nos dias presentes.Em primeiro lugar, a mídia televisiva. A televisão é o mais poderoso instrumento de comunicação de massa em nossa nação. É considerada o quarto poder. A televisão brasileira é conhecida em todo o mundo pela sua descompostura moral. As telenovelas brasileiras são as mais imorais do mundo. Talvez nenhum fenômeno exerça mais influência sobre a família brasileira do que as telenovelas da Rede Globo. O argumento usado para essa prática é que a televisão retrata a realidade. Ledo engano. A televisão induz a opinião pública. Ela não informa, mas deforma. Não esclarece, deturpa. Agora, de forma desavergonhada, a televisão brasileira abraçou a causa homossexual com o propósito de induzir a sociedade a aceitar como opção legítima a relação homoafetiva. Não se trata de um esclarecimento ao povo sobre o referido assunto, mas de uma indução tendenciosa. Os programas que tratam desse assunto têm a intenção de escarnecer dos valores morais que sempre regeram a família, já que exaltam a prática homossexual que a Escritura chama de erro, torpeza, abominação, disposição mental reprovável, paixão infame, algo contrário à natureza. Em segundo lugar, a Suprema Corte. A Suprema Corte brasileira, ou seja, o Supremo Tribunal Federal, por unanimidade, legitimou os direitos da relação homoafetiva. Não é de hoje que a nação brasileira colocou o pé na estrada do relativismo moral, da absolutização do erro, do desbarrancamento da virtude, da conspiração irremediável contra a família. Então, os juízes da nossa nação reconheceram como legal e moral a
relação de um homem com outro homem e de uma mulher com outra mulher. Sendo assim, precisaremos redefinir o verbete casamento e criar um novo conceito para família. Já que estão colocando os valores morais de ponta-cabeça. Estão desmoronando o que Deus edificou. Estão se
insurgindo não apenas contra a família, mas contra o próprio Deus que instituiu o casamento e estabeleceu a família. Dessa forma, os brasileiros, com sua pretensa sabedoria, julgam-se sábios, mas tornaram-se loucos, pois ninguém pode desfazer o que Deus fez e ninguém pode insurgir-se contra Deus e prevalecer. Em terceiro lugar, o Ministério da Educação. Com os recursos suados dos trabalhadores brasileiros que, com dignidade, mourejam para o progresso da nação, o Ministério da Educação lançou um kit gay, para ser distribuído nas escolas públicas. Com isso, o Ministério não se propôs a esclarecer crianças e adolescentes sobre a sexualidade, mas a induzi-los à prática homossexual. É claro que o pretendido é tirar das famílias o privilégio de orientar seus filhos. É também domesticar a consciência das nossas crianças, induzindo-as a essa prática que avilta o ser humano, escarnece da família e afronta o criador. Portanto, é preciso tocar a trombeta aos ouvidos da sociedade, para repudiar essa iniciativa infeliz do Ministério da Educação, que, em vez de sair em defesa da família e promover a educação, lança sobre ela seus dardos mais mortíferos. Em quarto lugar, o Congresso Nacional. Está na pauta do Congresso Nacional um projeto de lei que visa criminalizar aqueles que se manifestarem contra a prática homossexual, contrariando, assim, a Constituição Federal, que nos faculta a liberdade de consciência e de expressão. Contrariando, outrossim, os preceitos da Palavra de Deus, a qual considera a relação homossexual algo contrário à natureza e uma abominação para Deus (Lv 18.22; Rm 1.24-28; 1Co 6.9-11). Essa lei visa não apenas legitimar o ilegítimo, tornar moral o imoral, mas também punir com os rigores da lei aqueles que, por dever de consciência, não podem se curvar ao erro. Povo de Deus, acautelemo-nos diante dessas ameaças!

Aprendendo com Jesus

Convido você a matricular-se
 na escola da oração.
O nosso mestre por excelência é o próprio Filho de Deus. Aprendamos a orar com ele e por intermédio dele. Jesus não apenas falou de oração; ele orou. Seu exemplo é um poderoso encorajamento para a igreja. Hoje falamos muito de oração, mas oramos pouco. Temos uma profunda teologia acerca da oração, mas não oramos. Falamos com vigor sobre o poder da oração, mas as reuniões de oração estão vazias. Citamos belos exemplos de homens e mulheres que se matricularam nessa escola e triunfaram pela oração, mas continuamos fora da escola da oração. Não há poder sem oração. Não há unção do Espírito sem oração. Não há avivamento sem oração. Nenhuma obra importante de Deus é feita sem oração. Não há poder no púlpito onde os bancos estão vazios de oração. É conhecida a expressão “Muita oração, muito poder; pouca oração, pouco poder; nenhuma oração, nenhum poder.” E. M. Bounds disse, com razão, que homens mortos tiram de si sermões mortos, e sermões mortos matam. Sem oração, a pregação gera morte, e não vida.
Jesus orou com profundidade e pregou com autoridade.

Destacamos alguns fatos importantes acerca do ministério de oração de Jesus.


O cansaço físico não impedia Jesus de orar
 
  • Jesus orou quando foi batizado
  • Jesus se retirava para orar quando a multidão o procurava apenas atrás de milagres
  • Jesus orou uma noite inteira antes de escolher os doze apóstolos
  • Jesus orou antes de fazer uma importante pergunta aos discípulos
  • Jesus orou no monte da transfiguração antes de subir a Jerusalém para ser preso, condenado e morto na cruz
  • Jesus orou antes de ensinar a seus discípulos acerca da oração
  • Jesus orou no túmulo de Lázaro
  • Jesus orou por Pedro antes que este o Negasse
  • Jesus orou durante a instituição da ceia
  • Jesus orou no Getsêmani, na hora mais decisiva da história
  • Jesus orou na cruz
  • Jesus orou após sua ressurreição
  • Jesus está orando por nós à destra do Pai
A oração para Jesus era intimidade com o Pai, e não desempenho diante dos homens
Jesus dava mais valor à comunhão com o Pai do que ao sucesso diante dos homens

Hernandes Dias Lopes