Quinta da Vitória

terça-feira, 31 de maio de 2016

Guia seguro para quem deseja salvar um casamento


O livro apresenta um verdadeiro guia de princípios práticos que podem ajudar a salvar um casamento em crise.





A família vive hoje a maior crise de todos os tempos. Na Europa e Estados Unidos, uma espécie de agnosticismo e de humanismo têm minado a cultura cristã existente, destruindo as famílias. Uma pesquisa feita pelo jornal The New York Times revelou que mais de 60% da população americana aprova o divórcio e cerca de 30% são favoráveis ao aborto. No Brasil, o anuário estatístico do IBGE tem divulgado dados estarrecedores sobre a família brasileira. Em apenas três anos, o número de separações judiciais aumentou 46%, não computando os inúmeros rompimentos que ocorrem diariamente de forma ilegal. De outro lado, os registros de casamentos cresceram em apenas 10% no mesmo período. Estas provas percentuais só indicam que a única chance de a família manter-se unida e em harmonia está em querer desenvolver a arte de permanecer casado e esforçar-se muito para aprender como fazer isso. Por que há tantos casamentos tensos, superficiais, amargurados, aborrecidos, sem intimidade entre os casais, cada vez mais distanciados e sem nenhum romantismo? Será que todos os conflitos, brigas, desentendimentos que caracterizam os casamentos atuais têm solução? Como resolver o problema da falta de comunicação, da confusão que reina sobre o posicionamento do marido e da mulher? E a infidelidade conjugal, como encará-la? Será que todas essas indagações têm resposta, ou temos de aceitar a sugestão de alguns de que a família, como instituição, está falida, é antiquada e não tem mais tanto valor como base da sociedade? Todos estes questionamentos têm se tornado ainda mais perturbadores graças à maneira perigosa e tumultuada como o casamento é considerado atualmente. Quero abordar alguns aspectos que, do meu ponto de vista, têm auxiliado no rápido desmoronamento matrimonial e familiar. As pessoas estão pessimistas no que se refere ao casamento. Muitos ainda acham que é uma instituição importante. Contudo, o casamento tem sofrido duros golpes, principalmente porque, a cada dia, aumentam, entre os casais, os problemas aparentemente insolúveis. Inúmeras uniões matrimoniais só espelham infelicidade. Ao estudar a história de civilizações antigas e sua posterior queda, observei algo marcante e notável. Todas elas começaram a falir, a cair, quando a família deixou de ser prioridade, tendo início um processo de desintegração. Não podemos desprezar aquilo que Deus estabeleceu como fundamental. O Brasil, como outros países, está se afastando de uma opção séria e prioritária pela família. Gradativamente, estamos assistindo ao abalo que isso causa nos alicerces de nossa sociedade.

SOFRIMENTO, O PREÇO DA MISSÃO



A vida cristã não é indolor. O sofrimento é uma realidade inegável neste mundo,
especialmente na vida dos cristãos.


O apóstolo Paulo chegou a dizer que todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos (2Tm 3.12). 

Os patriarcas sofreram. Os profetas sofreram, e alguns deles selaram seu testemunho com o seu próprio sangue. 
O ministério não acontece à margem do sofrimento. 

Nem mesmo Jesus, o Filho de Deus, foi poupado do sofrimento. 

Assim diz a Escritura: Ele, Jesus, nos dias da sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas a quem o podia livrar da morte e tendo sido ouvido por causa da sua piedade, embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu (Hb 5.7,8). 

Os apóstolos sofreram. Na verdade, exceto o apóstolo João, que foi banido para a ilha de Patmos em sua velhice, todos os outros apóstolos foram mortos pelo viés do martírio. 
O apóstolo Paulo chega a dar o seu testemunho: Porque a mim me parece que Deus nos pôs a nós, os apóstolos, em último lugar, como se fôssemos condenados à morte; porque nos tornamos espetáculo ao mundo, tanto a anjos, como a homens [...]. Até à presente hora, sofremos fome, e sede, e nudez; e somos esbofeteados, e não temos morada certa [...] até agora, temos chegado a ser considerados lixo do mundo, escória de todos (1Co 4.9,11,13). 

Os pais da igreja padeceram severo sofrimento. Alguns deles foram presos, castigados e tombaram na seara como mártires. Entretanto, açoitados ou queimados vivos, morriam cantando e proclamando sua fé inabalável em Jesus Cristo, o Filho de Deus. 

Os pré-reformadores sofreram amargamente. Alguns deles foram perseguidos, como John Wycliffe; outros, queimados vivos, como Jan Hus e Girolamo Savonarola; outros ainda foram esquartejados, como William Tyndale. 

Os reformadores também sofreram. Enfrentaram perseguição de toda ordem. Foram difamados, caluniados e acuados tanto política como religiosamente. 

Os missionários sofreram e sofrem intensa perseguição, seja nos campos fechados e hostis, seja numa sociedade aberta, mas secularizada. A pregação do verdadeiro evangelho nunca foi popular e jamais o será. Porque o mundo odiou Cristo, também nos odiará. O discípulo não pode ser maior do que o seu Senhor. 

O sofrimento é o cardápio do dia do cristão. 
Não se pode esperar tempos de bonança para cumprir a missão.
Antes da coroa, precisamos tomar a cruz. 
A missão acontece na esteira do sofrimento. 
A colheita com júbilo é precedida da semeadura com lágrimas. 
O nosso sofrimento por causa do evangelho não deve nos levar ao desânimo, mas a uma intensa e gloriosa alegria!



HERNANDES DIAS LOPES