Quinta da Vitória

domingo, 18 de setembro de 2016

HAVERÁ TEMPOS SEM CHUVA, DE GAFANHOTOS E DE PESTE.




2 Crônicas 7:13,14 


Se eu fechar os céus, e não houver chuva; ou se ordenar aos gafanhotos que consumam a terra; ou se enviar a peste entre o meu povo;
E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.




Deus começou com instruções específicas à nação para quando está enfrentasse condições difíceis.

Haverá tempos sem chuva, de gafanhotos e de peste.

Em sua oração, Salomão antecipa tempos sem chuva, gafanhotos e peste juntamente com outras dificuldades que viriam sobre Israel. Aqui, Deus se apresenta como sendo o agente ativo dessas provações nacionais (se eu cerrar... se ordenar).
O que deviam os israelitas fazer quando Deus os castigasse?

Deveriam voltar-se para o poder invocável de Deus no templo. Os termos específicos desta responsabilidade humana merecem comentários.

Primeiro, enfatiza-se a identidade da nação. Israel é chamado meu povo. Em todo o Antigo Testamento esta terminologia reflete o elo do pacto especial entre Deus e Israel. A nação é também chamada o povo que se chama por meu nome. Uma vez mais o caráter pactuai da linguagem é evidente, estas instruções não se destinavam às nações da terra, mas àqueles que eram reunidos por meio de um pacto com Deus. Todos os usos modernos desta passagem devem reconhecer esta limitação.

Segundo, estas instruções empregam quatro termos para indicar a intensidade e a sinceridade com que o povo do pacto devia suplicar o auxílio de Deus. Confiança nas realizações externas dos rituais do templo levara a nação de Israel a uma falsa confiança.

Estas instruções esclarecem que o povo devia ir além do ritualismo formal, de quatro maneiras:

1) O povo devia se humilhar. Para o cronista, isto significava que eles deviam reconhecer que estavam em pecado e reconhecer sua total dependência de Deus.

2) O caminho era orar. Este termo genérico é com frequência associado, como aqui, com a súplica a Deus por auxílio em tempos de necessidade.

3) O povo de Israel deve me buscar. O cronista usou a expressão “buscar” muitas vezes com as conotações de adoração e busca do favor divino.

4) O povo do pacto deveria se converter de seus maus caminhos. A devoção a Deus devia ser demonstrada em mudança de vida. O cronista se referia ao conceito de arrependimento ou “ voltar-se” do pecado e ir em direção a Deus em várias ocasiões.

A resposta de Deus a devoção tão sincera deve ser como se espera.
Deus prometeu:
Eu ouvirei dos céus, perdoarei seus pecados.
Deus prometeu:
Sararei sua terra

Conclusão:
Em situações em que os pecados do povo trouxessem desastres à terra e a seus habitantes naturais, o arrependimento sincero traria a cura.
Estas instruções e garantias falaram claramente aos leitores pós- exílicos do cronista. Eles se encontravam em circunstâncias difíceis e necessitados do favor divino. As instruções de Deus aqui lhes mostraram o caminho para as bênçãos nacionais.
Depois das instruções e garantias, o cronista acrescentou um compromisso mais generalizado de Deus (7.15). A palavra "agora" com frequência introduz uma conclusão ou sumário.