Quinta da Vitória

terça-feira, 21 de agosto de 2012

A Numerologia Bíblica




Takayama Miriansanae

- Cada palavra, hebraica ou grega, é também uma soma aritmética.
Por exemplo, a palavra hebraica YAWEH (=Senhor, referindo-se a Deus), tem o valor numérico de 26 enquanto a palavra grega Iesous (Jesus) tem o valor numérico de 888.
2. Podemos desde logo começar pelo primeiro capítulo e primeiro versículo da Bíblia. Na sua língua original, este versículo contém o seguinte:
O número das palavras é sete;
Estas sete palavras têm 28 letras (=4 setes)
As primeiras três palavras têm 14 letras (=2 setes). As últimas quatro palavras têm 14 letras (=2 setes);
As palavras quarta e quinta têm sete letras, as palavras sexta e sétima têm também sete letras;
As palavras "DEUS" (sujeito da oração) e "CÉUS", "TERRA" (complemento directo) têm, na língua original, 14 letras (=2 setes). As restantes palavras têm também o valor numérico de 14 (=2 setes);
O valor numérico de cada uma das sete palavras deste versículo é 1393 (=199 setes);
A primeira letra da primeira palavra e a última letra da terceira palavra somam 42 (=6 setes)
A primeira letra da quarta palavra e a última letra da sétima somam 91 (=13 setes)
Ficando para as restantes o valor numérico de 1260, ou seja, 180 setes !

Mais exemplos... 1. A palavra hebraica "Elohim", traduzida por "Deus" é plural. Representa Deus Tri-Uno: Pai, Filho e Espírito Santo. Os Três participaram na criação do Homem e os três participam na redenção do mesmo. "E disse Deus (Elohim): Façamos o homem à nossa imagem". A expressão em hebraico tem dez letras com os seguintes valores numéricos: 6,10,1,40,200,1,30,5,10,40, que totalizam 343 (= 7x7x7). É portanto, o SETE elevado ao cubo.
2. O Cordeiro de Deus (Jesus Cristo, João 1:29) foi tipificado pelo Cordeiro Pascal do Velho Testamento. A verdade da Páscoa é o coração da Bíblia e estabelece o princípio divino da expiação pelo sangue. O Velho Testamento contém a palavra páscoa 49 vezes (7x7). A mesma palavra aparece no Novo Testamento 28 vezes (4 x7).
3. A Bíblia inteira contém a palavra "páscoa" 77 vezes (11 x 7). Ora, o número ONZE na Escritura é o número que expressa graça (um benefício de Deus) - Lê Efésios 2:8,9 - "Pela graça sois salvos, por meio da fé. Isto não vem de vós é dom de Deus. Não vem das obras para que ninguém se glorie". 7x 11 traduz, pois, o concerto da expiação pelo sangue, a redenção pela graça. Lemos em 1Coríntios 5:7: "Cristo, a nossa Páscoa, foi sacrificado por nós".
4. O Evangelho de Lucas dá-nos a genealogia do "Filho do Homem". Segundo Lucas, desde Deus encarnado (Jesus Cristo) até Adão, há 77 nomes na Sua genealogia, ou sejam, 11x7.
5. Os Quatro Evangelhos recordam 7 frases de Jesus na cruz: 3 em João, 3 em Lucas e 1 em Mateus, que também é apresentada em Marcos. No texto grego, o número de palavras empregadas nas sete frases é 49 (7x7). A sétima frase de Jesus, na Cruz, foi: "Está consumado, Nas Tuas Mãos entrego o Meu Espírito".
6. Deus descansou ao sétimo dia.
7. Enoque foi o sétimo depois de Adão e ele foi o único, junto com Elias, que não passou pela morte, antes foi arrebatado (trasladado) para o céu, como serão todos os que estiverem vivos na altura da Vinda do Senhor Jesus Cristo para arrebatar a Sua Igreja.
8. A Páscoa era anualmente sacrificada, como um memorial no dia 14 (2x7), do mês de Abib ou Nisan (o primeiro mês do calendário judaico, que corresponde a Março/Abril).
9. A festa dos pães asmos, que lhe seguia, impunha que se comessem pães asmos (sem fermento, que é o símbolo do pecado), durante SETE dias - Levítico 23:6.
10. A festa do Pentecostes: "depois para vós contareis desde o dia seguinte ao sábado, desde o dia em que trouxeres o molho da oferta movida: sete semanas (7x7) inteiras serão" (Lev. 23:15).
11. A Festa das Trombetas era no primeiro dia do mês sétimo (Lev. 23:24). O dia da expedição era o "decimo dia do SÉTIMO mês" (Lev. 23:27).
12. O remanescente de Israel foi exilado para a Babilónia durante setenta anos (10x7).
13. Também no Novo Testamento abundam os SETES. No Apocalipse, que é o livro da consumação da redenção, o sete domina todos os textos: sete igrejas, sete espíritos, sete castiças de ouro, sete estrelas, sete lâmpadas de fogo, sete trombetas, sete taças, sete olhos, sete anos, sete trovões, sete mil, sete coroas, sete últimas pragas, sete montes, sete reis, etc. etc.
14. A palavra Cordeiro que revela o Senhor Jesus Cristo na Sua Obra expiatória e redentora, aparece no Livro do Apocalipse 28 vezes (4x7) que corresponde exactamente ao mesmo número de vezes que a palavra páscoa aparece no Novo Testamento.

domingo, 19 de agosto de 2012

É pecado fumar?


Fumar é pecado?



Resposta Apologética 


A Bíblia nunca menciona diretamente o ato de fumar. Há alguns princípios, entretanto, que definitivamente se aplicam ao fumar. Primeiro, a Bíblia ordena que não permitamos que nossos corpos se tornem “dominados” por coisa alguma. I Coríntios 6.12 declara:“Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma.” O fumo, inegavelmente, causa forte vício. Mais adiante, a mesma passagem nos diz: “Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus” (I Coríntios 6:19-20). Fumar é inegavelmente muito prejudicial a sua saúde. Já foi provado que fumar causa danos aos pulmões e freqüentemente ao coração.


Pode o fumar ser considerado “benéfico” (I Coríntios 6.12)? Pode-se dizer que fumar é verdadeiramente “honrar a Deus com seu corpo” (I Coríntios 6.20)? Pode uma pessoa honestamente fumar “para a glória de Deus” (I Coríntios 10.31)? Cremos que a resposta a estas três perguntas é um grande e redondo “não”. Como resultado, cremos que fumar é um pecado, não devendo então ser praticado pelos seguidores de Jesus Cristo.


Alguns argumentam contra esta visão mostrando o fato de que muitas pessoas ingerem alimentos que não são saudáveis, que podem da mesma forma viciar e ser maléficos para o corpo. Como exemplo, muitas pessoas são tão viciadas em cafeína que não podem funcionar sem a primeira xícara de café pela manhã. Mesmo sendo verdade, como isto faz do ato de fumar algo correto? Afirmamos que os cristãos devem evitar a glutonaria e evitar o excesso de alimentos que não sejam saudáveis. Sim, os cristãos são muitas vezes hipócritas quando condenam um pecado e permitem outro... mas mais uma vez, como isto faz que o fumar honre a Deus?


Outro argumento contra esta visão de fumar é o fato de que muitos homens piedosos têm sido fumantes, como o famoso pregador britânico C.H. Spurgeon. Novamente, não cremos que este argumento tenha qualquer peso. Cremos que Spurgeon estava errado em fumar. Mas era ele, por outro lado, um homem piedoso e fantástico professor da Palavra de Deus? Claro que sim! Isto faz com que todos os seus atos e hábitos honrem a Deus? Não.


Sim, fumar é pecado. Fumar não é menos perdoável do que qualquer outro pecado, tanto para uma pessoa se tornar um cristão, ou um cristão confessar seu pecado a Deus (I João 1.9). Ao mesmo tempo, nós cremos firmemente que fumar é um pecado que deve ser abandonado, e com a ajuda de Deus, superado.

Adaptado de http://www.gotquestions.org/portugues

A unção da bicharada

Por acaso você já percebeu que vivemos numa época onde se tem unção para todo tipo de gosto? Pois é, os adeptos da "zooteologia" acreditam que pessoas em estados alterados de consciência recebem da parte de Deus a mais variada unção de animais.


Diante disto sou obrigado a confessar que a unção da bicharada é algo que me deixa extremamente intrigado, até porque, não vejo em nenhum momento da Bíblia os apóstolos usufruindo de tais manifestações espirituais. Por acaso existem relatos nas Escrituras de Paulo latindo? Ou de Pedro uivando? Ou Timóteo rugindo? Claro que não. Entretanto, os adeptos da "zooteologia" acreditam que algumas pessoas recebem da parte de Deus a unção de animais, o que as faz latir como cães, pular como macacos, rastejar como cobras.

Lembro que há pouco tempo a Ana Paula Valadão e o ministério Diante do Trono protagonizaram uma das piores cenas já vistas. Movidos por aquilo que denominam de unção dos quatros seres viventes, os integrantes deste famoso grupo rugiam como leões, batiam os braços imitando as asas de uma águia, além de rolarem como bichos palco abaixo.

Caro leitor, sinceramente confesso que não sei aonde vamos parar. O que fizeram com o evangelho de Cristo? O que fizeram da sã doutrina? Diante disto tudo lhe pergunto: Que Cristianismo é esse? Que Evangelho é esse? Que doutrinas são estas? Ora, esse não é e nunca foi o evangelho anunciado pelos apóstolos. Antes pelo contrário, este é o evangelho que alguns dos evangélicos fabricaram! Infelizmente, a Igreja deixou de ser a comunidade da palavra de Deus cuja fé se fundamenta nas Escrituras Sagradas, para ser a comunidade da pseudo-experiência, do dualismo, do misticismo e do neomaniqueismo!

Como cristão repudio veementemente essa zooteologia exdrúxula que só serve para confudir o povo de Deus além obviamente de levar aos incautos deste século a blasfemarem contra o Senhor. Além disso, rogo ao Deus Todo-Poderoso que nos livre e guarde das loucuras e aberrações deste tempo!

Autor : Pr. Renato Vargens

A bíblia ensina a bebermos a própria urina?

Bebe a água da tua fonte, e das correntes do teu poço. Provérbios - 5.15

A Urinoterapia afirmam que a Bíblia ensina a prática do indivíduo beber a sua própria urina, sendo que com isso obterá o resultado de mais saúde e enlevo espiritual.

Resposta Apologética

Todo o argumento do capítulo 5 gira em torno da lealdade no casamento (cf. vr. 18). O versículo 15 usa uma linguagem figurada que se refere à relação sexual dentro do matrimônio, com ênfase em buscar o contentamento com a esposa legítima. O texto não tem como objetivo ensinar sobre a questão de beber a própria urina. Tal interpretação é descabida e fora do mínimo de senso textual! Jesus Cristo é a nossa única e suficiente água da vida na qual devemos saciar nossa sede espiritual!

Respondeu-lhe Jesus: Se tivesses conhecido o dom de Deus e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe terias pedido e ele te haveria dado água viva. Disse-lhe a mulher: Senhor, tu não tens com que tirá-la, e o poço é fundo; donde, pois, tens essa água viva?(Jo 4.10,11)

Autor : Prof. João Flávio Martinez

A IMPORTÂNCIA DA SINAGOGA NA CULTURA JUDAICA!

A sinagoga pode ser considerada o elemento central da cultura e religião judaicas. Diversas atividades eram praticadas na sinagoga e não apenas o culto religioso. Segundo Flávio Josefo, historiador judeu, na sinagoga de Tiberíades, região situada às margens do mar da Galiléia (Jo 6.1), havia reuniões de natureza política. De fato, para melhor compreensão de algumas passagens do Novo Testamento, é importante saber o que é uma sinagoga judaica.
Origem

Por volta de 750 a.C., o reino foi dividido em dois: Israel, na região Norte, e Judá, na região Sul. Em 722 a.C., o reino do Norte foi devastado pelos assírios. Séculos depois, mais precisamente em 587 a.C., o reino do Sul foi conquistado pelos babilônios. Em 539 a.C., aqueles que regressaram à sua terra natal passaram, então, a ser chamados de judeus, por serem provenientes de Judá e da Judéia.

Foi depois do regresso do exílio na Babilônia que a religião que hoje conhecemos como judaísmo começou a se desenvolver. O culto era realizado na sinagoga, um hábito adquirido na Babilônia, devido à inexistência de um templo. O lugar servia como ponto de encontro dos judeus para orações e leitura das Escrituras. O termo “sinagoga”, do grego sunagoge, tecnicamente, significa “casa” ou “lugar de reunião”, do hebraico bêt knesset. Alguns estudiosos creditam a Esdras a responsabilidade da criação da sinagoga no contexto judaico, durante o exílio babilônico.

De acordo com recentes descobertas arqueológicas, a primeira sinagoga fundada nas Américas foi a Sinagoga Kahal Zur Israel, no Brasil, em 1637, cujas antigas ruínas se encontram cuidadosamente preservadas na cidade de Recife, no mesmo local onde foi, posteriormente, construído o Centro Cultural Judaico do Estado de Pernambuco.

A sinagoga no Novo Testamento

Champlim nos informa que “no tempo de Jesus havia sinagogas em qualquer vila. Em Jerusalém, existiam, aproximadamente, 480”. Jesus freqüentava, assiduamente, as sinagogas em Israel (Mt 4.23; 9.35; Lc 4.16-30; 13.10; Jo 6.59; 18.20, entre outros). Majoritariamente, a sinagoga era reservada às discussões voltadas ao judaísmo e, eventualmente, ainda que correndo alguns riscos, eram conferidas oportunidades para homilias livres: “E, depois da lição da lei e dos profetas, mandaram-lhes dizer os principais da sinagoga: Homens irmãos, se tendes alguma palavra de consolação para o povo, falai” (At 13.15).

As sinagogas foram pontos estratégicos para a difusão do evangelho pelos primeiros missionários cristãos: “E logo [Paulo] nas sinagogas pregava a Cristo, que este é o Filho de Deus” (At 9.20. V. tb. 13.5,40-42; 17.1,10,17; 18.4,26). Inegavelmente, Paulo soube fazer uso das sinagogas existentes na Grécia e na Ásia Menor, onde aproveitou a ocasião para anunciar as boas-novas aos gentios: “E eles, saindo de Perge, chegaram a Antioquia, da Pisídia, e, entrando na sinagoga, num dia de sábado, assentaram-se” (At 13.14. V. tb. 14.1; 18.1,4).

A sinagoga por dentro

As sinagogas são de uma beleza impressionante. Contudo, essa não é uma grande preocupação de seus arquitetos. A despeito desse aspecto estético exterior, há três fatores essenciais que devem ser rigorosamente observados no que se refere às mobílias de uma sinagoga:

Arca

Esse componente é tido como o “sacrário da Torá”, ou seja, nela é guardada os rolos da Torá, os cinco primeiros livros de Moisés, onde se baseiam as leituras aos sábados.

Bimá

É uma espécie de tribuna onde o ministrante faz a leitura da Tora e dos Profetas e profere bênçãos (da Torá) sobre os presentes. Esdras, ao ensinar a Palavra de Deus ao povo de Israel, ministrou sobre um estrado, o que equivaleria a uma tribuna das sinagogas atuais: “E Esdras, o escriba, estava sobre um púlpito de madeira, que fizeram para aquele fim; e estava em pé junto a ele...” (Ne 8.4).

Assentos

O assento mais importante é o que a Bíblia chama de “cadeira de Moisés”: “Então falou Jesus à multidão, e aos seus discípulos, dizendo: Na cadeira de Moisés estão assentados os escribas e fariseus” (Mt 23.1,2). E era justamente nessa cadeira que se sentava o presidente da sinagoga. Segundo alguns, a distribuição dos assentos seguia uma ordem, uma organização. Por exemplo, os anciãos se sentavam próximo à Arca, de frente à platéia, os membros mais distintos à frente, os mais jovens atrás, e assim por diante.

Autoridades da sinagoga

Em uma sinagoga, há os oficiais que colaboram para o andamento satisfatório do agrupamento, e essa organização é de competência de pelo menos quatro representantes. São eles:

Os chefes da sinagoga

A ordem na sinagoga ficava sempre sob a responsabilidade do líder maior, o qual podemos designar de superintendente. A oração e a leitura da Torá ficavam sob a direção do chefe, que, caso quisesse, poderia escolher alguém para a explanação da ora (At 13.15).

Os anciãos

Obviamente, formavam uma assembléia sob a competência dos superintendentes. Eram, também, conhecidos como presbíteros (Lc 7.3).

Assistente

Quando Jesus concluiu a leitura de Isaías na sinagoga, devolveu o rolo das Escrituras ao assistente: “E [Jesus], cerrando o livro, e tornando-o a dar ao ministro [assistente], assentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele. Então começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos” (Lc 4.20,21) Ao assistente era delegado o trabalho de retirar os rolos escriturísticos e colocá-los em seus devidos lugares, além de outras atividades simples.

Liturgia na sinagoga

Como ocorre nas denominações religiosas atuais, o culto na sinagoga possuía uma liturgia basicamente assim:

Porções da Lei eram lidas por certo número de pessoas, usualmente sete.

Um discurso ou uma mensagem era pronunciado após a leitura dos profetas (Nebhim).

A recitação do Shemá (Dt 6.4).

A bênção, geralmente impetrada pelo superintendente da sinagoga.

Assim como Jesus “entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga” (Lc 4.16), seus fiéis têm a oportunidade de adorar a Santa Trindade em seus respectivos templos. E devem se alegrar por isso, tal como disse Davi: “Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor” (Sl 122.1).



Referências bibliográficas:

COLEMAN, William L. Manual dos tempos e costumes bíblicos. Minas Gerais: Editora Betânia, 1991.
KOLATCH, Alfred Jr. Livro judaico dos porquês. São Paulo: Editora e Livraria Sêfer, 2001.
CHAMPLIN, R.N & BENTES, J.M. Enciclopédia de Bíblia, teologia e filosofia. São Paulo: Editora Candeia, 1997.

SEDE DE DEUS

Salmos 42:2 A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo

Parte do incrível mistério da vida é a maneira com que o espírito anseia por habitar um corpo. Por exemplo, um músico “ouve” uma melodia dentro de si e fica inquieto até que esta melodia seja transformada em uma sinfonia e tocada — para a alegria daqueles que a escutam. Da mesma maneira, um arquiteto sente-se ansioso até que veja construída a obra que ele projetou.

A vida tem uma dinâmica que se manifesta de formas maravilhosas. A vida é um botão se transformando em uma rosa, um pássaro em plena cantoria na primavera, um artista que vê sua pintura tomar forma na tela. A vida busca a expressividade! Ela tem que proceder assim! Isto é a natureza.

Na verdade, a vida para nós é ainda mais — ela envolve um anseio por intimidade com Deus. Isto acontece porque somos feitos para Deus; somos a expressão dele. Deus “soprou nas narinas do homem o fôlego de vida” (Gênesis 2:7), e agora ansiamos pela presença e companhia de Deus.

Nossos espíritos anseiam por Deus como uma corsa sedenta busca por água fresca, como um filho perdido busca por seus pais. E quando paramos intencionalmente de andar com Deus, o gracioso autor das nossas vidas, Ele vem ao nosso encontro e nos resgata.

O túmulo vazio de Cristo, o berço da igreja


A ressurreição de Cristo é o seu grito de triunfo sobre a morte. É a prova cabal de que sua morte foi eficaz, de que seu sacrifício vicário foi perfeito e de que a porta da esperança está aberta para nós. Não adoramos o Cristo preso na cruz nem o Cristo vencido pela morte. Jesus ressuscitou. Ele está à destra de Deus, de onde voltará com grande poder e glória. Vamos abordar essa magna doutrina da ressurreição sob três perspectivas:

1. A ressurreição de Cristo é um fato inegável (1Co 15.1-8) - Cristo morreu, foi sepultado e ressuscitou segundo as Escrituras. Sua morte e ressurreição não foram um acidente, mas uma agenda. Ele não morreu como um mártir, o Pai o entregou e ele voluntariamente se deu. Sua morte foi pública e sua ressurreição confirmada por várias testemunhas. Nossa fé não está fundamentada num mito. O alicerce da nossa esperança não está numa lenda. Os céticos tentam desesperadamente negar essa verdade incontroversa. Alguns dizem que Jesus não chegou a morrer, mas apenas teve um desmaio na cruz. Outros dizem que os discípulos roubaram o corpo de Cristo. Ainda outros dizem que as mulheres foram ao túmulo errado e divulgaram a notícia de que sua sepultura estava aberta. As trevas do engano, entretanto, não podem prevalecer contra a luz da verdade. Jesus está vivo. A realidade de sua ressurreição mudou a vida daqueles discípulos pusilânimes. Dominados pela convicção da vitória de Cristo sobre a morte, eles tornaram-se homens ousados e enfrentaram com galhardia os açoites, as prisões e o martírio.

2. A ressurreição de Cristo é um fato indispensável (1Co 15.12-20a) – O apóstolo coloca o machado da verdade na raiz do falso pensamento grego acerca da ressurreição. Pelo fato de eles considerarem a matéria má e o corpo como cárcere da alma, não aceitavam a ressurreição do corpo. Paulo argumenta que se não há ressurreição do corpo, então Cristo não ressuscitou, e se Cristo não ressuscitou é vã nossa pregação e a nossa fé. Se Cristo não ressuscitou somos falsas testemunhas de Deus. Se Cristo não ressuscitou ainda permanecemos nos nossos pecados. Se Cristo não ressuscitou os que dormiram em Cristo pereceram. Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens. Mas, de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos. A ressurreição de Cristo é a pedra de esquina que mantém o edifício do cristianismo de pé. O túmulo vazio de Cristo é o berço da igreja. Porque Cristo ressuscitou, a morte não tem a última palavra. Porque Cristo ressuscitou o túmulo gelado não é nosso destino. Caminhamos não para um ocaso lúgubre, mas para uma manhã radiosa de imortalidade e gozo eterno.

3. A ressurreição de Cristo é um fato incomparável (1Co 15.20b-28) - Cristo levantou-se da morte como primícias dos que dormem. Ele abriu o caminho e após ele seguiremos. Como morremos em Adão, seremos vivificados em Cristo. Quando ele vier em sua majestade e glória, os mortos ouvirão dos túmulos a sua voz e sairão, uns para a ressurreição da vida e outros para a ressurreição do juízo. Ao vencer a morte, ele tirou o aguilhão da morte e matou a morte com sua morte, triunfando sobre ela na ressurreição. Sua ressurreição é a garantia da nossa ressurreição. À semelhança dele teremos, também, um corpo de glória. Nosso corpo será imortal, incorruptível, poderoso, glorioso, espiritual e celestial. Vamos brilhar como as estrelas no firmamento e como o sol no seu fulgor. Caminhamos, portanto, não para um horizonte pardacento, mas para um céu de glória, onde estaremos com Cristo eternamente e com ele reinaremos para sempre!


Rev. Hernandes Dias Lopes

Leão da tribo de Judá

O que significa, e de onde provém, a xpressão 
“Leão da tribo de Judá”,
 atribuída a Jesus?


E disse-me um dos anciãos: Não chores; eis aqui o Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, que venceu, para abrir o livro e desatar os seus sete selos” (Ap 5.5).

O emprego desse título, pelos membros da tribo da qual Jesus descendeu, era metafórico. A figura do leão decorava o emblema do estandarte que representava a tribo de Judá, tanto em viagens quanto em incursões militares.

Em todas as épocas (e também nos dias atuais), o leão representa a força e o poder que, nos tempos antigos, eram atribuídos, ou pelo menos desejados, pelas linhagens reais e guerreiras.

A esperança judaica, neste aspecto, não era diferente, porque o Messias que os judeus esperavam viria, segundo sua carnal compreensão, na pessoa de um grande guerreiro, de um grande monarca que, ao derrotar todos os inimigos de Israel, daria completa libertação ao povo.

Não é provável que a tribo possuísse um animal desse porte como um bichinho de estimação, uma vez que a força do leão e a ameaça que representa o tornam um perigo para todos.

O próprio Deus, pela palavra de seu profeta, assemelha-se a um leão, manifestando, dessa maneira, o tamanho do seu poder, para que o homem pudesse mensurar (Os 5.14). Em Apocalipse 5.5, esta metáfora, agora em referência a Cristo, é novamente destacada, quando da ocasião em que o ancião descrevia a visão a João, na ilha de Patmos.

O texto apocalíptico surge como um fragmento correlato de Gênesis 49.9, empregado pelo autor inspirado, Moisés, para enumerar as características de cada uma das doze tribos de Israel. E, ao manifestar-se a respeito da tribo de Judá, diz tratar-se de um “leãozinho que subsiste da presa”; isto é, daquele cuja presença e ação os inimigos não podem escapar.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

VIAGEM DESAFIADORA (Lc 
2.1-7)


O que teria se passado na cabeça da jovem Maria quando fez os preparativos para irem a Belém? É natural imaginar que ela tenha ficado temerosa de enfrentar aquela viagem! Estava a ponto de dar à luz. O caminho era longo. Não havia como saber se encontrariam hospedagem em Belém.

E mais, estando no final da gravidez, cansava-se facilmente; por isso, eles teriam de ir ainda mais devagar do que o normal. E a viagem era em lombo de animal de carga. Ela sem dúvida precisaria parar diversas vezes para descansar.

Mas, o movimento do bebê em seu ventre deveria trazer à sua memória a mensagem do anjo: “− Não tenha medo, Maria!” Seu espírito, assim consolado, e fortalecido por sua humilde disposição de servir ao Senhor, deve ter feito seu coração cantar repetidamente: “Minha alma engrandece ao Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu salvador. [...] o Poderoso fez grandes coisas em meu favor” (Lucas 1.30,46-47, 49).

José, por sua vez, era responsável pela mãe e pela criança. Deveria garantir o bem-estar e a segurança de ambos. Por outro lado, não podia deixar de atender à convocação do senso. Não havia opção. Era enfrentar a viagem. Mais uma vez ele fez o que lhe cabia. E Deus abençoou aquela inusitada família. Nós somos herdeiros dessa saga de fidelidade e coragem!

MINHA MENTE CATIVA A CRISTO

“...e não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente...”.
Rm 12.2


A batalha mais árdua contra o pecado é travada no campo do pensamento. É possível uma pessoa representar uma vida pura diante dos homens e viver na mais repugnante impureza aos olhos de Deus (Mt 23.27). Jesus disse que é do coração que procedem os maus desígnios.


Nossos pensamentos regem nosso comportamento, que determina os nossos sentimentos. Na verdade, somos o que pensamos. Ensina a Bíblia que “assim como o homem pensa no seu coração, assim ele é” (Pv 23.7). A Bíblia também diz que o pensamento impuro é tão pecaminoso quanto o ato impuro (Mt 5.28).

Mas aquilo que guardamos com cuidado no porão da nossa mente e nos arquivos dos nossos pensamentos será trazido à plena luz. Deus vai julgar o segredo do coração dos homens. 
O tribunal dos homens é parcial, é subornável, é corruptível; porém, o tribunal de Deus é justo, inviolável e imparcial. Por isso, devemos buscar a transformação profunda da nossa vida através da renovação da mente.

A MORTE DA MORTE

‘‘Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? ‘‘
1 Co 15.55

A cruz não foi a arena da derrota de Jesus Cristo, mas o palco da sua mais esplendorosa vitória. Jesus ressuscitou. Ele venceu a morte. 
Ele arrancou o aguilhão da morte. Agora ele tem as chaves da morte.

Ele é a ressurreição e a vida. Quando a multidão olhava estupefata o drama do Gólgota parecia que a morte colocaria fim ao sublime ministério de Cristo.

Jesus fora preso e acusado de blasfêmia em um julgamento ilegal. Seus discípulos haviam fugido. Os romanos zombaram dele. Atravessaram cravos em suas mãos e pés. Mas Deus estava no controle.

A cruz foi o pódio onde Cristo sagrou-se campeão invicto, desbaratando o poder da sepultura. A morte não pôde detê-lo. Cristo derrotou a morte, trazendo a esperança da ressurreição. A morte não tem mais a última palavra.

Cristo ressuscitou! E você que está em Cristo também é 
vencedor. A morte não tem mais autoridade sobre a sua vida. Um dia, à semelhança de 
Cristo, você também ressuscitará. Aleluia!

A VITÓRIA DA CRUZ

“e, despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz”. 
Cl 2.15



Jesus venceu e subjugou Satanás tirando-lhe a armadura em que confiava. Jesus desarmou o inimigo mediante o seu sacrifício na cruz. Na cruz, Jesus arrancou das mãos do diabo todas as suas armas. A cruz não foi um palanque de fracasso, mas o trono da vitória mais esplêndida.

O diabo tenta intimidar, condenar e acusar você por meio da lei. Ele se esforça para usar a lei contra você. Mas Jesus cumpriu a lei por você. Ele, na cruz, pagou a pena que você devia. Ele cancelou o seu escrito de dívida.

Agora você está livre de qualquer condenação. Ninguém mais pode condenar você, pois Cristo morreu em seu lugar e satisfez todas as demandas da justiça divina que você violou. Jesus levou a sua culpa. Ele pagou o preço da sua redenção. Agora você é livre. Você está perdoado.

O sangue de Cristo é o escudo protetor que o livra da morte eterna. Você, agora, está quite com a justiça de Deus e com o tribunal de Deus. Você não vive mais sob a lei, mas debaixo da graça.

TRANSFORME-SE

“... mas transformai-vos pela renovação da vossa mente ...”. 
Rm 12.2b

A palavra transformar vem de outra palavra grega que significa uma fôrma que nunca muda. O cristão tem um modelo e um molde que nunca fica arcaico. Ele serve para todos, em todos os tempos, em todos os lugares. Este modelo é Cristo. Ele é o mesmo ontem, hoje e para sempre (Hb 13:8). Agora, podemos mirar esse alvo e esse padrão e caminharmos na direção da perfeição.

Os valores morais de Deus são supratemporais e supraculturais. A verdade de Deus é verdade em qualquer tempo e lugar. O cristianismo é a verdade revelada de Deus para todos os homens, em todas as épocas, em todos os lugares. As filosofias humanas levantam-se e caem. Os ensinamentos dos grandes luminares do pensamento humano ganham notoriedade e depois caem no esquecimento.

Entretanto, a Palavra de Deus permanece para sempre. Jamais fica desatualizada; é sempre atual, sempre pertinente. Mesmo vivendo cercados pelo relativismo do presente século, podemos seguir as pegadas do Senhor Jesus.

PORTA DO PEIXE


“E a porta do peixe edificaram 
os filhos de Hassenaá...”
Ne 3.3; 12.39

Uma das principais estradas de Jerusalém entrava na cidade pela Porta do Peixe (2 Cr 33:14). O mercado de peixes ficava próximo ao portão e comerciantes de Tiro e de outras áreas entravam por ele para vender os seus produtos. Esta porta nos fala de trabalho, de crescimento e de reprodução. Fala-nos de um povo numa obra que não podia parar. Temos um trabalho a fazer. Temos também uma obra a realizar. Jesus disse que veio para fazer o trabalho do Pai. Nossa função é a mesma de Jesus, porque Deus nos confiou uma tarefa de reproduzir para completar o número dos seus escolhidos.

Porta do peixe lembra-nos dos pescadores do mar da Galileia, chamados por Deus para serem seus discípulos, tornando-se então, pescadores de homens (Mt 4:18- 22). Representa para nós a missão de pregar o evangelho a toda criatura, pois os peixes representam as almas que precisam ser salvas para o Reino de Deus. Que nossas vidas sejam instrumento de Deus para pescar todas as almas distantes, trazendo-as para dentro do Reino dos céus.

domingo, 12 de agosto de 2012

O NASCIMENTO DE JOÃO BATISTA

“Porque para Deus não haverá impossíveis
em todas as suas promessas.”
Lc 1.37

Zacarias era sacerdote e Isabel, sua mulher, prima de Maria. Eles sempre pediram a Deus um filho, mas já estavam velhos e nada de o filho chegar. Quando já haviam perdido a esperança, o anjo Gabriel aparece a Zacarias no templo e o informa que sua mulher daria à luz a um filho, a quem daria o nome de João. Este seria grande diante do Senhor, cheio do Espírito Santo desde o ventre, e converteria muitos dos filhos de Israel ao Senhor, pois seria o precursor do Messias.

Se Deus parece ter chegado adiantado a Maria, pois não era ainda casada, parece que chegou atrasado a Isabel, pois já estava avançada em idade. Mas, o mesmo Deus que realiza o milagre do nascimento virginal de Jesus, abre também o ventre de Isabel para conceber João Batista. O Deus todo-poderoso é quem realiza esse duplo milagre na preparação do Natal. O anjo Gabriel mui apropriadamente, diz a Maria: “Porque para Deus não há impossíveis em todas as suas promessas”. O mesmo Deus que operou maravilhas no passado pode também fazer maravilhas hoje e isso em sua vida!

A FAMÍLIA É OBRA DE DEUS

“Não é bom que o homem esteja só; 
farei para ele alguém que o auxilie e lhe corresponda.”
Gn 2.18

Enquanto boa parte dos meios de comunicação procura enfraquecer a família, nós, os cristãos, cremos que ela é obra da criação de Deus. Ao criar todas as coisas, Deus, por sua Palavra, criou o homem. E as Escrituras afirmam que o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus. Isso parecia coroar toda essa obra magnífica em esplendor e beleza. A terra, que era vazia e sem forma, agora era transformada pela palavra do Deus Eterno. E tudo parecia terminado quando Deus cria o homem.

No entanto, a obra ainda estava inconclusa. Faltava algo. E o Senhor decide criar a companheira do homem. Nascia a família, algo que já estava no coração do Pai desde a eternidade e que agora se tornava realidade. Qual o significado da família para você? Algo que retrata um segmento da sociedade? Quando reunimos a família em torno da mesa para a refeição, para a viagem de férias, ou ainda para cultuar a Deus, devemos ter em mente que ela é obra da criação divina. Isso fará toda a diferença quando passarmos por lutas ou tribulações. Saberemos que o Senhor sempre cuidará de nós, pois ele criou a família para louvor da sua glória.

COLOCANDO ÁGUA NA FERVURA

“Pela fé (Abraão) peregrinou na terra prometida
como se estivesse em terra estranha...”
Hb 11.9

Charles Spurgeon, pregador inglês do século 19 disse: “Que vivamos aqui como peregrinos e não façamos do mundo um lar, mas uma hospedaria, na qual nos alimentamos e moramos, esperando estar de partida amanhã.” Após lhes dizer que estaria indo para um lugar onde eles não poderiam ir naquele momento, Jesus disse aos discípulos: “Na casa de meu Pai há muitos aposentos...vou preparar-lhes lugar.”(Jo 14.2) Abraão aprendeu a lição que poderia viver neste mundo, como se fosse um lugar estranho, passageiro. E para isso ele confiou sua vida a Deus, o edificador da cidade eterna.

Cada vez mais nos tornamos pessoas que demonstram a utópica possibilidade de se viver para sempre neste mundo. Para isso, amealhamos bens, construímos propriedades e sonhamos em ter mais e mais. Para o cristão, isso não faz sentido, pois vivemos neste mundo como peregrinos, à espera do momento da volta à casa do Pai. O que preciso entregar hoje ao Senhor que me ajudaria a viver realmente como estrangeiro em terra estranha? O que tem me impossibilitado de viver na perspectiva de que um dia morarei eternamente com o Pai?

ESPIRITUALIDADE & DISCIPULADO

“Vai, vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu; então, vem e segue-me.”
Mc 10.21

Jesus Cristo ao chamar seus discípulos não só os chama, mas também os desafia a assumirem compromisso com o seu Reino e, a aceitar, incondicionalmente, seu senhorio. Certa ocasião um jovem se aproximou de Jesus (Mc 10.17-22), para indagá-lo acerca da vida eterna, pensando ser um excelente cristão. Mas ele não havia compreendido ainda o significado e as implicações do verdadeiro discipulado (v. 21).

O jovem fazia quase tudo certo. Mas o seu coração estava dividido entre Deus e as riquezas. O jovem foi desafiado por Jesus à liberalidade. Ou seja, a abrir mão dos valores materiais. Seria o destronar das riquezas e o entronizar Jesus Cristo no coração. O jovem foi desafiado a um novo redirecionamento de vida. “... vem, e segue-me”.

Seguir a Jesus Cristo implica em confiar inteiramente na providência de Deus. Lamentavelmente, o jovem não aceitou o desafio de Jesus: “Ele, porém, contrariado com esta palavra, retirou-se triste, porque era dono de muitas propriedades” (v. 22). Que não aconteça assim comigo e com você.

JESUS A PORTA DAS OVELHAS

“Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim, 
será salvo; entrará, e sairá, e achará pastagens.” 
Jo 10.9

Os pastores guardavam seus rebanhos em lugares seguros, em tempos de frio. Mas, nas noites quentes de verão, ficavam nas próprias campinas guardando-os dos animais predadores. As ovelhas ficavam reunidas em apriscos improvisados e os pastores mesmos eram a porta de entrada para as ovelhas. É nesse contexto que Jesus afirma ser a porta das ovelhas. Essa metáfora sugere-nos três verdades: primeira, Jesus é a porta da salvação. “Se alguém entrar por mim será salvo”. Não há salvação fora de Jesus. Ele é o Caminho para Deus, a porta da salvação. Ninguém pode chegar a Deus por suas obras nem mesmo por sua religiosidade.

Somente Cristo é a porta! Segunda: Jesus é a porta da liberdade. Jesus disse: “... entrará e sairá...”. Há muitas portas que conduzem ao cativeiro e à escravidão. São portas largas e espaçosas, mas desembocam em becos escuros e masmorras insalubres. Jesus, porém, é a porta da liberdade. Finalmente, Jesus é a porta da provisão. “... e achará pastagens”. Jesus Cristo é a própria provisão das ovelhas. Ele veio para que você tenha vida e vida em abundância!

O DRAMA DO MEDO

“Ele respondeu: Ouvi a tua voz no jardim, 
e, porque estava nu, tive medo, e me escondi.”
Gn 3.10

O primeiro sintoma do pecado no mundo foi o medo. Depois que Adão pecou, passou a ter medo de Deus em vez de deleitar-se nele. Esse medo o levou a se esconder de Deus e a criar mecanismos de fuga. O medo é mais do que um sentimento, é um espírito que nos paralisa. O apóstolo Paulo fala do espírito de medo (2Tm 1.7). Na família sempre lidamos com o medo. Alguns têm medo de casar e outros de ficarem solteiros. Muitos têm medo de doença e também da morte. O medo pode ser positivo ou negativo. Pode salvar-nos ou nos fazer perecer.

Quando o medo é um sinal de alerta diante de um perigo é positivo. Porém, o medo pode nos fazer encolher diante das situações difíceis e tirar nossos olhos de Deus. Adão e Eva, depois que caíram em pecado, em vez de buscarem abrigo em Deus, temeram e fugiram de Deus. Em vez de confessarem sua culpa, criaram mecanismos de escape. Em vez de reconhecerem seu erro, começaram a acusar um ao outro. Muitos, ainda hoje, por causa do medo estão fugindo de Deus quando deveriam estar correndo para Deus.

PORTA DA ALIANÇA

“...firmarei nova aliança com a casa 
de Israel e com a casa de Judá.”
Hb 8.8


“Porque Deus amou o mundo…” (João 3:16). Quem ama conhece a Deus. O amor é superior a tudo. Deus é a porta do amor. Somente quem está ligado a Deus tem a essência da vida. Paulo, em Coríntios, diz que o amor está acima de tudo. O amor é melhor que o dom de línguas, do que o dom de profecia e de conhecimento, do que o dom de milagres. O amor é melhor do que o próprio martírio, porque “ainda que eu entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada serei. O amor jamais acaba” (1 Co 13:8).

O amor vence tudo. O amor é abençoador, não ofende; sempre busca caminhar ao lado das pessoas para socorrê-las. O amor é a marca do cristão. O mundo está cheio de pessoas estressadas, algumas explosivas. Tudo isso é falta do amor verdadeiro. Neste mundo moderno, onde tudo é relativo e o que importa é o “eu” e o “meu”, temos que abrir nossos corações para que o amor de Deus seja derramado em nós e transborde para todos os lados, influenciando positivamente o nosso próximo.

PORTA DO AMOR

“Deus é amor.” 
I Jo 4.8

Desde o Éden Deus faz aliança com o homem. Um selo e uma marca que jamais poderão ser desfeitos. Nunca será quebrada, porque foi estabelecida no cartório da eternidade. Esta nova aliança veio do Gênesis até Jesus. Jesus é esta porta que nos coloca dentro da nova aliança. Deus tinha uma aliança com Israel, o qual tinha que guardar a lei e sempre que fosse quebrada fazia-se necessário matar um animal para ser sacrificado e o sangue derramado para a purificação dos pecados. Jesus, a porta de entrada da nova aliança, veio para abrir o novo e vivo caminho entre Deus e o homem.

A antiga aliança era ratificada com o sangue dos animais, mas a nova aliança é ratificada no sangue de Cristo. Na velha aliança o homem buscava fazer o melhor para Deus e fracassava. Na nova aliança Deus fez tudo para o homem. Jesus se fez pecado e maldição por nós. Seu corpo foi partido, seu sangue foi vertido. Ele levou sobre o seu corpo, no madeiro, todos os nossos pecados. Em decorrência disto, temos nosso nome escrito no livro da vida, selado pelo sangue do Cordeiro, numa aliança eterna e segura.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

CANTANDO OS LOUVORES DE DEUS


Cânticos de louvor a Deus não ocorrem só no Livro dos Salmos. Espalhados pelos vários livros do Antigo Testamento se acham cânticos entoados pela comunidade crente de Israel. A lista inclui cânticos

tais como:

O Cântico do Mar (Êx 15.1-18), que foi composto para celebrar o livramento que o Senhor proveu para seu povo, de sua escravidão no Egito, e registrado seguindo sua dramática passagem pelo mar.

O Cântico de Moisés (Dt 32.1-43), que foi ensinado aos filhos de Israel por Moisés como um retrospecto e uma despedida.

O Cântico de Débora e Baraque (Jz 5.1-31), no qual deram graças pelos justos e protetores atos do Senhor que acabara de se manifestar
em seu meio (Jz 4).

O Cântico de Ana (1Sm 2.1-10), um canto de ação de graças com um reconhecimento de que a vida e a morte vêm do Senhor.
2 Samuel 22.2-51 (aparecendo também como Salmo 18), um canto de alegria por Davi em Deus como sua rocha e libertador.

O Cântico de Ezequias (Is 38.9-20), composto depois que ele descobriu sua doença, e no qual ele canta a fidelidade de Deus para com
ele (vs. 18,19).
Estes e vários outros cânticos têm muita semelhança com o Livro dos Salmos. Sua linguagem é a mesma, e usam o mesmo tipo de estilo. Ao cantar tanto a Deus quanto sobre ele, fazem assim de uma forma que imediatamente reconhecemos como sendo iguais aos salmistas.

O louvor é dirigido a Deus, primariamente, porque é um modo especial de celebrar quem ele é e o que ele faz. Amiúde, pensamos em
usar o que chamamos “doxologias” no início e no final de um serviço de culto. 
Entretanto, cada hino dirigido a Deus é realmente uma doxologia, pois ao usá-lo estamos  proclamando a Deus o que sabemos de sua pessoa e obra.

Assim dizemos a Deus: 

“Tu és aquele cuja glória está acima de toda a terra” 
(Sl 108.5).

“Tu és meu Rei e meu Deus, que decretas vitórias para Jacó. Por teu intermédio derrubamos nossos inimigos; através de teu nome pisamos nossos inimigos”
 (Sl 44.4,5).

Cantar desta maneira diante de outros, ou unir-nos a eles em cânticos comunitários de louvor, também envolve um elemento de confissão. Ao dirigirmo-nos a Deus em palavras ou em cântico estamos dizendo a outros o que sabemos sobre ele, e também confessando que ele é o Deus diante de quem temos que comparecer em honra e confiança. 
Cantar os louvores do Senhor, pois, pode ser um reconhecimento de nosso compromisso com ele.


sábado, 2 de junho de 2012

Um Milagre neste Pessach - Selo da Saída do Egito encontrado em Jerusalém


Pouco antes do início da Páscoa Judaica uma surpreendente descoberta foi realizada em escavações da Autoridade de Antiguidades de Israel. O selo mostra um escaravelho egípcio, com o nome do principal deus no Egito na era da antiguidade, Amon Raa e data do século XIII AC, antes da era cristã, a mesma época em que o povo de Israel saiu do Egito.

Pela primeira vez foi descoberto um selo com o escaravelho egípcio e uma inscrição hieroglífica em Jerusalém.

A descoberta foi realizada nesta primavera no Parque Nacional da Cidade de Davi, nas escavações que estão sendo realizadas pelo financiamento da Fundação "Elad" isto é o que relatou o arqueólogo Joe Uziel aos meios de comunicação. O Diretor das escavações, Eli Shukron disse que "Amon Raa" é simbolizado pelo sol e é um dos deuses mais importantes nas pirâmides.

Durante o período do selo, governou o Egito 19º Dinastia, entre os reis listados nela estavam: Seti I e Ramsés II Merneptah. Ramsés II ficou muito conhecido pela a ocupação durante as viagens em que ele ia para a Turquia. Alguns dos pesquisadores reconhecem que este seria o Faraó da história do Êxodo.

Segundo o pesquisador, de acordo com os mandados de Amarna, documentos egípcios antigos - a partir do século 14 AC, de acordo com outras fontes históricas e arqueológicas, sabe-se que neste período os egípcios governaram a terra de Israel e provavelmente tiveram uma presença muito grande em Jerusalém.

Escaravelho feito de pedra cinza suave

Durante este período, era costume de usar o selo - o escaravelho para imprimir documentos e objetos relacionados com o seu dono.

Shukron diz que o escaravelho que foi encontrado esta manhã e causou uma grande excitação entre os pesquisadores foi achado durante peneiração do material que foi removido da fonte de Gião.

Estávamos no Vale de Cedron quando de repente vimos o escaravelho(o selo) ", disse ele." Imediatamente o limpamos e, em seguida, vimos os sinais hieróglifos e pato.

"Podemos saber com precisão que o escaravelho egípcio é da Idade do Bronze Posterior", disse ele, acrescentou que esta é uma descoberta rara. Ele dá uma outra visão importante na compreensão do Final da Era de Bronze em Jerusalém".

Fonte: Maariv.

Prensa de azeite com mais de 1.400 anos descoberta em Modiin

A Autoridade das Antiguidades de Israel declarou ter descoberto na cidade de Modiin Maccabim-Re'ut uma prensa de azeite bem conservada, talvez a maior e mais preservada em toda a região próxima a cidade.
Casa do oleiro encontrada têm 8 metros de comprimento e 6 metros de largura, e além das pedras entalhadas que eram utilizadas para prensa e colheita do azeite, foram encontrados no local o saco original de cordas utilizado para a colocação das azeitonas debaixo da prensa, bem como a madeira da prensa e um grande parafuso utilização para a compressão, todos em ótimo estado de conservação e foram retirados para serem completamente restaurados.

A prefeitura da cidade de Modiin estará preparando junto com a Autoridade das Antiguidades de Israel o local afim de permitir aos moradores da região de visitarem o local que fica bem próximo do principal parque público da cidade no bairro chamado Kaiser.

A descoberta foi feita durante investigações arqueológicas de preparação para a expansão das construções de moradias na região.


FONTE: Diretor do Cafetorah

Fotos do Mar Morto

O Mar Morto (em hebraico: ים המלח, transl. ? Yam ha-Melah; em árabe: البحر الميت, transl. ? Al Bahr al Mayyit) é um lago de água salgada do Oriente Médio. Ele é sem dúvida um dos fenômenos naturais mais impressionantes do Mundo devido a sua natureza, beleza e riquezas minerais. O Mar Morto foi eleito uma da Maravilhas do Mundo neste ano de 2012.

Com uma superfície de aproximadamente 1050 km2, correspondente a um comprimento máximo de 80 quilômetros e a uma largura máxima de 18 km, é alimentado pelo Rio Jordão e banha a Jordânia e a Israel.

Nos últimos 50 anos, o Mar Morto perdeu um terço da sua superfície, em grande parte por causa da exploração excessiva de seu afluente, única fonte de água doce da região, para além da natural evaporação das suas águas. Contudo, os especialistas são de opinião que, dentro de alguns anos, esta perda tenderá a se estabilizar, paralelamente a estudos que levem à sua conservação e preservação; portanto, o desaparecimento do Mar Morto não aconteceria, segundo estes, nem hoje nem no futuro.

























fonte: cafetorah

Os Muros e Portas de Jerusalém

Salmos - Tehilim - Capitulo 62

Por amor de Siäo näo me calarei, e por amor de Jerusalém näo me aquietarei, até que saia a sua justiça como um resplendor, e a sua salvaçäo como uma tocha acesa.
E os gentios veräo a tua justiça, e todos os reis a tua glória; e chamar-te-äo por um nome novo, que a boca do SENHOR designará.
E serás uma coroa de glória na mäo do SENHOR, e um diadema real na mäo do teu Deus.
Nunca mais te chamaräo: Desamparada, nem a tua terra se denominará jamais: Assolada; mas chamar-te-äo: O meu prazer está nela, e à tua terra: A casada; porque o SENHOR se agrada de ti, e a tua terra se casará.
Porque, como o jovem se casa com a virgem, assim teus filhos se casaräo contigo; e como o noivo se alegra da noiva, assim se alegrará de ti o teu Deus.
O Jerusalém, sobre os teus muros pus guardas, que todo o dia e toda a noite jamais se calaräo; ó vós, os que fazeis lembrar ao SENHOR, näo haja descanso em vós,
Nem deis a ele descanso, até que confirme, e até que ponha a Jerusalém por louvor na terra.
Jurou o SENHOR pela sua mäo direita, e pelo braço da sua força: Nunca mais darei o teu trigo por comida aos teus inimigos, nem os estrangeiros beberäo o teu mosto, em que trabalhaste.
Mas os que o ajuntarem o comeräo, e louvaräo ao SENHOR; e os que o colherem beberäo nos átrios do meu santuário.
Passai, passai pelas portas; preparai o caminho ao povo; aplainai, aplainai a estrada, limpai-a das pedras; arvorai a bandeira aos povos.
Eis que o SENHOR fez ouvir até às extremidades da terra: Dizei à filha de Siäo: Eis que vem a tua salvaçäo; eis que com ele vem o seu galardäo, e a sua obra diante dele.
E chamar-lhes-äo: Povo santo, remidos do SENHOR; e tu serás chamada: Procurada, a cidade näo desamparada. 



























fonte: cafetorah