E mais, estando no final da gravidez, cansava-se facilmente; por isso, eles teriam de ir ainda mais devagar do que o normal. E a viagem era em lombo de animal de carga. Ela sem dúvida precisaria parar diversas vezes para descansar.
Mas, o movimento do bebê em seu ventre deveria trazer à sua memória a mensagem do anjo: “− Não tenha medo, Maria!” Seu espírito, assim consolado, e fortalecido por sua humilde disposição de servir ao Senhor, deve ter feito seu coração cantar repetidamente: “Minha alma engrandece ao Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu salvador. [...] o Poderoso fez grandes coisas em meu favor” (Lucas 1.30,46-47, 49).
José, por sua vez, era responsável pela mãe e pela criança. Deveria garantir o bem-estar e a segurança de ambos. Por outro lado, não podia deixar de atender à convocação do senso. Não havia opção. Era enfrentar a viagem. Mais uma vez ele fez o que lhe cabia. E Deus abençoou aquela inusitada família. Nós somos herdeiros dessa saga de fidelidade e coragem!
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