O livro de Atos é a dobradiça do Novo Testamento. Ele fecha os evangelhos e abre as epístolas.
- William Barclay considera-o um dos mais importantes livros do Novo Testamento.
- Calvino o chamou de “um grande tesouro”
- Martyn Loyd-Jones de “o mais lírico dos livros”.
- William MacDonald ressalta com razão que o livro de Atos é a única história da igreja inspirada; é também o primeiro livro da história da igreja apostólica. Atos não é apenas uma ponte que liga a vida de Cristo com o Cristo vivo ensinado nas epístolas; é também um elo de transição entre o judaísmo e o cristianismo, entre a lei e a graça.
O autor de Atos
O autor de Atos e do Evangelho nada diz
a respeito de si mesmo, nem mesmo em sua dedicatória
pessoal a Teófilo. A tradição eclesiástica, porém, desde cedo
não tem dúvidas de que o autor é Lucas.
Lucas era médico e historiador.
A tradição liga-o à cidade de Antioquia da
Síria, a terceira maior do mundo naquela época. Único
escritor gentio do Novo Testamento, Lucas foi testemunha
ocular dos ocorridos nas viagens missionárias de Paulo,
uma vez que acompanhou o apóstolo nessas peregrinações
como seu companheiro e médico.
Sabemos muito pouco acerca de Lucas; só há três citações
diretas a ele no Novo Testamento (Cl 4.14; 2Tm 4.11; Fm
24). Essas referências nos permitem afirmar duas coisas a
seu respeito: Lucas era médico e cooperador de Paulo, aliás,
um de seus amigos mais fiéis, pois estava com ele em sua
segunda prisão em Roma.
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