O monte Hermom é um dos mais belos da geografia bíblica. Atinge uma altitude de 2.814 metros acima do nível do mar, sendo o monte mais elevado da Síria. Sua altura permite que ele seja visto de quase toda a palestina, desde o mar morto.
A neve cobre o monte a maior parte do ano e, no inverno, uma camada de gelo recobre todo o monte, formando um bloco de gelo, que no verão, como um espelho reflete toda a paisagem ao seu derredor. Com o aquecimento do sol de verão, o gelo dissolve formando córregos cristalinos que servem de principal suprimento do rio Jordão e regam toda a lavoura da região, incluindo o álamo, o pinheiro e o carvalho.
Por isto o salmista declara: “... ali o Senhor ordena a benção e a vida para sempre”. A união é este orvalho que rega o nosso coração.
Israel, sobre a liderança de Josué, conquistava as terras prometidas por Jeová a Abraão e Sentiu-se satisfeito quando alcançou o monte Hermom (Dt 3.8; 4.48; Js 11.17; 12.1). A benção completa-se em o monte Hermom. Toda nossa prosperidade, desprovida de comunhão, não deve nos satisfazer. Precisamos ansiar pela união descrita pelo salmista, União que traz-nos júbilos e cânticos de vitória. “...Hermom jubila-se em teu nome”(Sl 89.12).
Toda nossa alegria deve ser oriunda de uma consciência tranquila com Deus e com o próximo. O enlace entre Cristo e a igreja concretiza-se em Hermom (Ct 4.8), confirmam-se na união uns com os outros e, quando derramam-se o azeite e o orvalho sobre nossos corações, então podemos cantar...”ali o senhor ordena a benção e a vida para sempre”.
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