O apóstolo Paulo ensina que todo o crente em Jesus tem o Espírito Santo (Gl. 3:2-5). Esse Espírito desperta em nós a consciência dessa filiação, isso nos leva a um relacionamento mais intimo com Deus chamando a Ele por “Aba Pai” (Gl. 4:6). “Aba” é uma palavra aramaica que significa “papai”, a mesma palavra que nosso Senhor usou em Getsêmani (Mc.14:36).
Os judeus não ousam chamar Deus de Pai, embora o Velho Testamento apresente Deus como Pai de Israel. Os muçulmanos se prostram diante de Alá, seu Deus, como escravos, e não como filhos. Dizem que é blasfêmia chamar Deus de Pai. O apóstolo João, entretanto, diz que somos filhos de Deus (1Jo.3:1). Nos somos filhos por adoção (Rm. 8:15,23; Ef. 1:5), mediante a fé (Gl. 3:26).
Os gálatas se converteram dos ídolos e do paganismo ao cristianismo. Com isso foram libertos da escravidão pagã e dos rudimentos desse mundo. Mais com a intromissão dos judaizantes, eles se submeteram aos rituais judaicos. Saíram da escravidão pagã e agora estavam na escravidão da lei, observando os rituais da lei, considerando serem melhores aceitos por Deus. O apóstolo Paulo mostra que eles desceram o nível espiritual, deixando a condição de filhos e aceitando a condição de escravo. O que eles pensavam ser um progresso espiritual, era, na verdade uma recaída (Gl. 4:10-11).
Hoje em dia, para a nossa tristeza, há os que cercam o cristianismo de regras, transformando-o numa coletânea de preceitos, mandamentos e regras ( Is. 28:13). Pessoas que se consideram mais santas do que as outras, como se fossem salvas pela sua própria santidade e não pela graça de Deus. O apóstolo Paulo via essas pessoas como crentes ainda não emancipados espiritualmente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário