Quinta da Vitória

domingo, 30 de outubro de 2011

POVOS DO LIVRO


Muitas religiões têm livros sagrados associados às suas tradições ou ao seu culto. Houve certa vez uma série famosa de livros intitulada Os Livros Sagrados do Oriente. Judeus, cristãos e muçulmanos, no entanto, vieram a ser conhecidos como “povos do livro” num sentido especial. Essa é uma designação frequente a judeus e cristãos no Corão. Entre os “povos do livro”, o “livro” tem uma função reguladora: a conformidade ao que o livro prescreve é um teste principal de lealdade a sua fé e prática religiosa. 
Para os judeus, o “livro” é a Bíblia Hebraica, que compreende a Lei, os Profetas e os Escritos (com base nas iniciais dessas três divisões na língua hebraica, os judeus frequentemente se referem a ela como TeNaKh).
 Para os cristãos, o livro contém a Bíblia Hebraica, que eles chamam de Antigo Testamento (ligeiramente amplifi cada em certas tradições cristãs)  e o Novo Testamento. 
Os muçulmanos reconhecem a Bíblia Hebraica, a tawrat (o equivalente árabe do hebraico tôrâ, “lei”) e o Novo Testamento cristão, o injil (do grego  euangelion, “evangelho”), como revelações anteriores de Deus, mas afirmam que ambos encontram sua completude na revelação dada por intermédio do Profeta, o Corão (Qur’an, literalmente “récita” ou “leitura”), o livro “por excelência”.




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