Muitas religiões têm livros sagrados associados às suas tradições ou ao seu culto. Houve certa vez uma série famosa de livros intitulada Os Livros Sagrados do Oriente. Judeus, cristãos e muçulmanos, no entanto, vieram a ser conhecidos como “povos do livro” num sentido especial. Essa é uma designação frequente a judeus e cristãos no Corão. Entre os “povos do livro”, o “livro” tem uma função reguladora: a conformidade ao que o livro prescreve é um teste principal de lealdade a sua fé e prática religiosa.
Para os judeus, o “livro” é a Bíblia Hebraica, que compreende a Lei, os Profetas e os Escritos (com base nas iniciais dessas três divisões na língua hebraica, os judeus frequentemente se referem a ela como TeNaKh).
Para os cristãos, o livro contém a Bíblia Hebraica, que eles chamam de Antigo Testamento (ligeiramente amplifi cada em certas tradições cristãs) e o Novo Testamento.
Os muçulmanos reconhecem a Bíblia Hebraica, a tawrat (o equivalente árabe do hebraico tôrâ, “lei”) e o Novo Testamento cristão, o injil (do grego euangelion, “evangelho”), como revelações anteriores de Deus, mas afirmam que ambos encontram sua completude na revelação dada por intermédio do Profeta, o Corão (Qur’an, literalmente “récita” ou “leitura”), o livro “por excelência”.
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