Quinta da Vitória

terça-feira, 25 de outubro de 2011

O paradoxo da felicidade


A abnegação, não o egocentrismo, é a postura da verdadeira felicidade. Não encontramos a felicidade ao procurá-la,
porque a satisfação é um processo indireto: não importa o
quão duro trabalhemos, os nossos desejos nunca são satisfeitos. Mas somos misteriosamente alegres quando nos esquecemos de nós mesmos em um relacionamento, atividade
ou causa significativa, e percebemos que a alegria bateu inesperadamente à nossa porta. A felicidade, em outras palavras,
é o efeito paradoxal de esquecer-se dela.
Uma jornada pelo paradoxo de Jesus de perder vida
para ganhar vida, em Marcos 8.34-35, O paradoxo da felicidade redireciona os nossos modelos tradicionais de felicidade:
pessoas felizes não são aquelas que trabalham para ter seus
desejos satisfeitos, mas são pessoas abnegadas, que não se
importam com a sua felicidade. A felicidade segundo Jesus é
generosa e inesperada: é dando que recebemos, é negando
a nós mesmos que somos surpreendidos pela felicidade que
procurávamos.

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